Há tempos as empresas buscam uma plataforma para reunir a parte mais importante de sua organização: as pessoas. Sendo assim, as Intranets por muito tempo foram as principais ferramentas para suprir a necessidade de comunicação interna nas empresas, armazenando informações institucionais de interesse da organização e servindo como acervo digital..
Mas o que aconteceu com as Intranets?
Esperava-se que as intranets conectassem as pessoas com o conhecimento que as empresas produziam e estimulassem conversas em torno dele. Esse resultado, infelizmente, nunca ocorreu por diversas circunstâncias, tendo como principal o fato em que pessoas continuaram a evitar a Intranet como fonte central de informação. O que ela oferecia permanecia irrelevante, sendo mais rápido e fácil obter ajuda prática de alguém que conhece sobre o assunto em vez de tentar procurá-lo em uma plataforma digital intimidadora.
fonte: https://www.getapp.com/collaboration-software/a/jive/
Grandes expectativas que nunca se materializaram
A maioria das intranets no mercado, como Jive e IBM Connections não ofereciam soluções sólidas para gerenciamento de documentos (GED), requisito fundamental para colaboração.
Entraram em cena as Intranets sociais, tendo esperança de modificar a comunicação empresarial por meio do compartilhamento de conhecimento. Assim como a tecnologia Web 2.0 que a precedeu, a Intranet social utilizava algumas funcionalidades já existentes nas redes sociais, como comentários e curtidas.
A Intranet social, até hoje utilizada e pouco colaborativa, trouxe alguns ganhos para as organizações, agregando valor ao fazer integração com sistemas legados e serviços. A colaboração e o compartilhamento de conhecimento são elementos centrais das Intranets Sociais, mas permanecem no domínio do B2E ("Business to Employee", ou seja, empresa para o funcionário), que se traduz numa lógica predominantemente "top-Down" e mais pré-estruturada.
Além disso, elas exigem altos níveis de instalação, treinamento, manutenção e também a falta de engajamento que causa problemas adicionais. De certa forma, a adoção da Intranet social falha pelas mesmas razões pelas quais seus antecessores falharam: São portais não responsivos, carregadas de informações sem importância para o dia-a-dia.
Com o mercado cada dia mais competitivo e digitalizado, os colaboradores assumem um perfil mais dinâmico e colaborativo. Caracteristica muito presente na geração millennials.
Um estudo feito pela PwC mostrou que 95% dos Millennials consideram um bom equilíbrio entre o trabalho e suas vidas pessoais algo muito importante. Para os trabalhadores mais jovens, sucesso e satisfação estão baseados na confiança que ganham de seus empregadores para trabalharem quando e como eles quiserem, além de terem a oportunidade de buscar novas experiências de vida — ambos requerem um equilíbrio entre essas duas áreas.
Para lidar com as expectativas dessa geração as empresas precisam construir um ambiente vivo, colaborativo e integrado e passar uma imagem realista do cotidiano do escritório durante o recrutamento para evitar lidar com funcionários desmotivados. Diante desse cenário, as Intranets Sociais estão em fase final e as empresas estão substituindo-as pelas redes sociais corporativas.
No próximo post iremos mostrar as principais diferenças entre as intranets e as Redes Sociais Corporativas e quais são os motivos para se apegar aos novos softwares de comunicação.
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